A pandemia do novo coronavírus, que teve início no começo do ano de 2020, tem exigido muito da saúde física e mental dos médicos e do grupo de anestesia, ambos atuando diretamente no combate à Covid-19 nas clínicas e nos hospitais.

São estas pessoas que estão na linha de frente há meses, enfrentando jornadas de trabalho muito longas, um grande risco de exposição ao vírus, com a frustração de perder pacientes e tantos outros cenários complicados de se viver e pensar.

No artigo de hoje, vamos falar das consequências que todo este caos tem deixado nos profissionais brasileiros até agora.

Leia também: Gestão de equipes de anestesia: 5 desafios e como superá-los

Efeitos da pandemia nos profissionais da saúde

De acordo com um estudo feito pela Faculdade Getúlio Vargas (FGV), médicos e grupo de anestesia estão cada vez mais impactados mentalmente pelos efeitos da pandemia, com nove a cada 10 apontando algum tipo de problema.

Esses números refletem cerca de 85,4% do total de entrevistados destes cargos, com os profissionais de enfermagem aparecendo logo em seguida (85,1%) e com os agentes comunitários de saúde e agentes combatentes às endemias fechando o pódio, com 75,1%.

A região Sul do Brasil é a mais afetada na saúde psicológica em suas equipes da saúde, com um impacto negativo de 89,8%, com o Centro-Oeste em segundo lugar (85,3%) e o Sudeste em terceiro (83,8%).

Destes, cerca de 61% falaram que recebem apoio de psicólogos, enquanto outros 10% afirmaram contar com o auxílio de psiquiatras. Pouco mais de 3% afirmaram se apoiar em sua religião e 10% em sua família.

Como os profissionais avaliam o apoio do governo

Ainda neste estudo da FGV, o grupo médico e o grupo de anestesia foram perguntados sobre como avaliam a ajuda do governo na proteção dos trabalhadores.

Para 54%, os municípios têm uma percepção positiva por parte da saúde, com os governos estaduais chegando a 50,4%, enquanto o federal fica bem mais abaixo neste ranking, com apenas 24,8%.

Você também pode se interessar: 6 benefícios da gestão de dados e informação para empresas de anestesia

Como as instituições podem ajudar?

Com tantos dados preocupantes sobre a saúde mental do grupo de anestesia e dos médicos, é preciso que as instituições façam tudo o que puderem para colaborar e evitar a chamada síndrome de burnout.

Ela também é conhecida como esgotamento profissional, podendo atingir pessoas de todas as áreas, e se caracteriza principalmente por grandes níveis de estresse e tensão emocional, adquiridas por causa das condições de trabalho.

Combater esse tipo de problema, ainda mais nas atuais circunstâncias, não é algo fácil, por isso vai exigir uma série de esforços de todas as partes.

Elas podem começar com algumas atitudes simples, como pequenas e frequentes pausas durante o período de trabalho, por exemplo.

Os líderes de equipe podem e devem dar feedbacks nesse sentido também, buscando transparência e se comunicando sempre que for necessário, orientando para evitar o desgaste e dando o acesso a um profissional de saúde mental, quando for preciso.

Leia também: Como aumentar a produtividade da equipe de anestesistas

A Volan está sempre pronta para auxiliar os profissionais de saúde

Tanto com o grupo médico, quanto com o grupo de anestesia, a Volan se solidariza neste Setembro Amarelo com todos aqueles que sofreram e ainda sofrem com os efeitos da pandemia.

Estar bem física e mentalmente é muito importante para desempenharmos um bom papel e para podermos ajudar os nossos pacientes da melhor maneira possível.

Portanto, se você perceber que não está conseguindo lidar bem com o estresse, sua produtividade no trabalho diminuiu e/ou o seu bem-estar não está nos seus melhores dias, busque ajuda profissional.

A melhor forma de evitar um problema maior, é conversar e discutir sobre ele, nunca o ignorar.

Para saber mais sobre o nosso app, entre em contato agora e solicite uma demonstração gratuita.