Sabemos que, nos últimos anos, a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) passou por algumas mudanças, principalmente após a reforma trabalhista, iniciativa implementada em 2017. Desde então, instituições dos mais diversos segmentos estão buscando maneiras de como fazer uma escala de trabalho produtiva e adequada à legislação.
No entanto, implementar ações efetivas pode ser um desafio para os gestores, especialmente quando nos referimos às instituições de saúde, que precisam administrar todos os dias dezenas de profissionais e uma demanda cada vez maior de atendimentos.
Isso significa que qualquer erro nos horários pode comprometer a eficiência da instituição e, até mesmo, prejudicar a capacidade dos tratamentos assistenciais, causando maior tempo de espera e afetando a experiência do paciente.
Quer saber como evitar essas situações? Hoje separamos algumas dicas de como fazer uma escala de trabalho efetiva e totalmente adequada à legislação. Confira!
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Qual é a importância de elaborar uma escala de trabalho eficiente?
Como visto, uma escala de trabalho eficaz em instituições de saúde reduz riscos, mas também promove uma série de benefícios, como:
- Potencializa a eficiência da equipe;
- Aumenta a qualidade dos tratamentos;
- Maximiza o funcionamento das empresas;
- Garante melhor experiência do paciente;
- Aumenta a confiabilidade da instituição.
Como fazer uma escala de trabalho adequada à legislação?
Dentre os principais pontos de como fazer uma escala de trabalho que devem ser considerados estão:
Diferença entre jornada e escala de trabalho
O primeiro passo é entender as diferenças entre jornada e escala de trabalho. Na prática, a jornada está relacionada com o período que o médico está à disposição da instituição.
Já a escala de trabalho consiste nos dias que esse profissional precisa comparecer na empresa para cumprir a sua jornada.
Quer um exemplo? Vamos imaginar um anestesista que atua de segunda a sábado (escala), com uma carga horária de 7h30 todos os dias (jornada).
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Conheça os tipos de escalas mais comuns
Em seguida, é preciso entender quais são os tipos de escalas mais comuns previstas na CLT. Embora a legislação não possua regras bem delimitadas sobre as escalas de trabalho em si, existem direcionamentos bastante transparentes acerca da jornada desses profissionais.
De maneira prática, entre uma jornada de trabalho e outra, é preciso existir um período de descanso de 11h. Além disso, os especialistas devem ter acesso a um dia completo de descanso semanal (24h consecutivas), que são as chamadas folgas.
Dentre as escalas de trabalho mais comuns estão:
- 5×1 (5 dias de trabalho e 1 de folga)
- 5×2 (5 dias de trabalho e 2 de folga)
- 6×1 (6 dias de trabalho e 1 de folga)
- 12×36 (12 horas de trabalho consecutivas e 36 horas de descanso);
- 18×36 (18 horas de trabalho consecutivas e 36 horas de descanso).
A jornada de trabalho, por sua vez, deve ser dividida conforme a escala adotada, respeitando o limite máximo de 60 horas semanais, segundo o Conselho Regional de Medicina.
Jamais deixe de lado os períodos de descanso
Agora que você compreendeu um pouco acerca das jornadas e escalas, é preciso considerar os períodos de descanso. Geralmente, folgas e férias são épocas que mais causam conflitos dentro das instituições de saúde e dificultam o alinhamento de horários.
Portanto, opte pela antecedência. Já planeje as escalas do seu time pensando nas folgas e a necessidade de outro especialista cobrir o período.
No caso das férias, alinhe com os médicos alguns meses antes, de modo a preparar a sua operação e organizar devidamente os atendimentos. Se necessário, contrate um profissional para substituir esse especialista durante o tempo de descanso.
Conte com o auxílio da tecnologia
Por fim, a melhor maneira de como fazer uma escala de trabalho efetiva e adequada à legislação é contando com a tecnologia.
Com processos manuais, é muito fácil perder o controle sobre a jornada dos médicos ou informações acerca dos atendimentos. Além disso, essas medidas não facilitam as trocas de plantões ou alterações de escalas, quando necessário, causando erros e gargalos.
Utilizando as ferramentas corretas, a sua instituição de saúde não apenas otimiza a elaboração de escalas, mas também promove uma operação mais eficiente, transparente e alinhada.
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