Erros na gestão de faturamento em empresas de anestesia que você deve evitar

A gestão de faturamento de empresas de anestesia passa por diversas fases e, frequentemente, é um processo complexo que envolve diferentes agentes, desde os próprios pacientes e médicos, até os convênios de saúde. Por isso, exige bastante atenção dos profissionais incluídos para evitar erros ou outros problemas.

Essas falhas, por sua vez, podem prejudicar o funcionamento de toda a operação, as prestações de serviços e o relacionamento entre os médicos e os seus clientes (pacientes e cirurgiões).

Além disso, inconsistências na gestão de faturamento podem impactar a imagem da instituição, assim como a sua interação com os convênios médicos e fornecedores.

Nesse sentido, para garantir um gerenciamento assertivo de toda a operação, assim como dos serviços prestados e recebimentos financeiros, é necessário identificar quais são os principais erros nessa gestão e a importância de otimizar essa iniciativa.

Para te ajudar nesse processo, elaboramos um conteúdo completo. Continue com a sua leitura e saiba mais!

O que é gestão de faturamento hospitalar?

A gestão do faturamento e auditoria de contas hospitalares nada mais é do que a administração e cobrança dos serviços prestados.

Quando nos referimos a uma empresa ou grupo de anestesia, o faturamento está relacionado não somente com o tratamento anestésico, mas também com os materiais utilizados, medicamentos, tempo de atendimento e outros fatores.

Os faturamentos são feitos por meio de guias específicas que são enviadas às operadoras de saúde, em que devem constar informações acerca dos pacientes, procedimentos realizados e todos os pormenores envolvidos, assim como carimbos e assinaturas de toda a equipe médica presente no atendimento.

Qual é a importância de otimizar a gestão de faturamento da sua instituição?

Minimizar erros e otimizar a gestão de faturamento hospitalar das instituições de saúde promove uma série de benefícios, como:

Garante sustentabilidade à empresa de anestesia

Qualquer empresa, independentemente da sua área de atuação, precisa ter segurança financeira, apenas dessa forma a organização conseguirá sustentar toda a operação de maneira equilibrada.

Por sua vez, a gestão de faturamento, quando bem implementada, garante estabilidade e reduz os riscos de que surpresas nos recebimentos da instituição prejudiquem todo o seu desempenho.

Promove diferencial competitivo

Quando uma instituição consegue se manter sustentável no mercado, ela valoriza todos os agentes que fazem parte do negócio, como médicos, pacientes, fornecedores e profissionais envolvidos.

Por isso, a empresa atinge diferencial competitivo e passa a ser mais confiável na visão e preferência dos pacientes. Isso, inclusive, é um acelerador do crescimento da instituição a longo prazo.

Valoriza a experiência do paciente

Quando existem erros nas guias de faturamento, os pacientes, muitas vezes, passam por situações desconfortáveis, sejam com os próprios hospitais ou com os convênios médicos.

Por essa razão, a otimização e gerenciamento correto desses documentos impacta diretamente na experiência dos pacientes, garantindo o melhor atendimento do começo ao fim do tratamento.

Permite constantes otimizações

Por fim, um gerenciamento detalhado permite que os médicos anestesistas tenham acesso a informações atualizadas acerca da operação, assim como relatórios completos.

Com base nesses dados, os gestores conseguem identificar gargalos com rapidez, mapear os principais problemas existentes nesses processos e implementar constantes melhorias.

Principais erros na gestão de faturamento em empresas de anestesia e como evitá-los

Dentre as principais falhas que os gestores cometem na gestão de faturamento, podemos citar:

Não conhecer as particularidades dos convênios de saúde

Cada convênio médico possui uma particularidade. Ou seja, cada instituição conta com prazos diferentes, documentos distintos e informações específicas que devem constar em cada guia.

Isso levando em consideração também a cobertura dos serviços de acordo com os planos do paciente. Diante disso, o primeiro erro muito comum que os médicos anestesistas cometem é não conhecer as particularidades desses convênios.

Sem esse tipo de conhecimento, falhas relacionadas aos preenchimentos das guias médicas, atrasos no envio dessas informações ou implementação de procedimentos que não estão de acordo com o padrão dessas instituições de saúde serão comuns.

Com isso, entenda quais são os aspectos de cada convênio, assim como as normas contratuais, de modo a otimizar o tempo do seu time e evitar retrabalhos. Invista tempo orientando os médicos acerca de todas essas informações, com o objetivo de minimizar ao máximo qualquer tipo de erro.

Não preencher corretamente as guias de faturamento

Além de considerar as especificidades dos convênios, é preciso se atentar a todos os detalhes das guias de faturamento.

Muitas empresas de anestesia acabam gerando glosas justamente por não preencherem corretamente esses documentos.

Podem ocorrer erros por falta de atenção ou, até mesmo, por conta dos processos manuais. Independentemente do motivo, para evitar essas falhas, é preciso padronizar todos os fluxos e deixá-los claros para o time.

Além de erros a respeito das informações dos próprios pacientes, procedimentos ou dados dos convênios, uma outra falha muito comum é a desatualização das fichas de anestesia, que também geram problemas no faturamento e impedem que os médicos consigam receber por todo o serviço prestado.

Não se atentar aos prazos

Outro erro é não respeitar os prazos das instituições de saúde, seja para as solicitações pré-cirúrgicas ou envio das guias de faturamento.

Se os prazos não forem cumpridos, as chances dos convênios médicos recusarem esses pedidos são muito grandes, o que prejudica o desempenho financeiro das empresas de anestesia e podem causar, até mesmo, gargalos.

Realizar o gerenciamento manualmente

Por fim, realizar o gerenciamento de todas as guias de faturamento manualmente é um erro que, geralmente, abre espaço para que as outras falhas citadas ocorram.

Esses fluxos, frequentemente feitos por meio de planilhas e fichas físicas, são descentralizados, exigem um maior esforço do time e permitem pouco controle da operação.

Nesse cenário, informações erradas, perdas de documentos importantes, descumprimentos de prazos e glosas são apenas alguns dos problemas que os processos manuais podem gerar para as empresas de saúde.

Portanto, a melhor maneira de evitar essas situações é aderindo novas tecnologias que auxiliem os médicos anestesistas no cotidiano e facilitem o gerenciamento desses documentos.

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